"O cárcere da alma feminina" no COP

O que é o ser humano? Mais alma ou mais corpo?

 Ouso até responder a tal indagação.

O ser humano é sem dúvida mais alma do que corpo, logo o seu sexo deve ser aquele que vem de seu íntimo, que vem de suas entranhas, que vem de sua alma.

 O espetáculo “O cárcere de uma alma feminina” narra à história de Paulo, na infância e na fase adulta, um jovem que se diz ter uma alma feminina encarcerada em um corpo masculino, mostra o quanto é difícil para ele viver perante esta situação numa sociedade que ainda não está preparada para compreender esse transtorno de identidade.

O espetáculo consiste em mostrar ao público uma pessoa que nasceu em um corpo errado. A peça trata de transexualidade, um tema um tanto polêmico, mas que ainda falta entendimento para as pessoas.

O principal objetivo ao montar esse espetáculo com um tema tão complexo quanto é a transexualidade é simplesmente pelo fato que exista ainda muito preconceito e falta de compreensão quanto a esse transtorno de identidade de gênero.

Inspirado no "Poema Gay" de Glória Horta.

FICHA TÉCNICA
Direção: Maicon Barbosa
Elenco: Jandira Brito - Ana Luíza
Márcia Monks - Thábata / Paulo
Miguel D' Avila - André
Paulo Otávio – Paulo

Iluminação: Maicon Barbosa
Sonoplastia: Thalita Ferreira
Áudio Visual: Hélcio Fernandes

O que? Espetáculo Teatral "O cárcere da alma feminina"
Quando? Dia 31/03/2012
Onde? No Teatro do COP (Rua Almirante Barroso, 2540)
Horário? 20:00h

Entrada Franca

UMA CARTA PARA CAMILLE CLAUDEL

A peça UMA CARTA PARA CAMILLE CLAUDEL, é a continuação de um trabalho realizado pelos alunos do curso de Teatro Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Com o intuito de trazer à cena não apenas um apanhado geral sobre a vida e obra da escultora francesa Camille Claudel, o espetáculo é uma forma de discussão do papel da mulher nos dias de hoje, traçando um paralelo às condições de vida feminina de dois séculos atrás. Corpo, desejo, trabalho, interdição e liberdade são alguns dos temas trazidos à discussão.

” Vivemos um momento onde a mulher é vista como um pedaço de carne exposto nos bailes (baladas), na televisão, nas revistas e no imaginário de muitos que as vêem apenas como um produto de consumo e entretenimento.

Uma Carta Para Camille Claudel traz a sutileza do toque e da pele, hoje perdidos pelas relações cada vez mais virtuais e efêmeras.

Não pretendemos aqui fazer nenhum julgamento de valores, e muito menos santificar ou crucificar nossa personagem. Apenas gostaríamos que cada um que saísse desse teatro pudesse se questionar sobre questões tão latentes, e muitas vezes mascaradas, presentes no dia-a-dia de cada indivíduo. Loucura ou desespero? Arte ou exibicionismo? Mulher ou objeto de desejo? Qual o papel das mulheres nos dias de hoje? Onde estão as artistas do século XXI? Existe reflexão sobre obras de arte? E sobre o teatro?”

O elenco de UMA CARTA PARA CAMILLE CLAUDEL conta com Francine Furtado, Francesco D’ávila e Sirlei Karkzeski, Iluminação de Maicon Barbosa e Carolina Ferreira, Composição coreográfica de Franciele Serpa e Trilha Sonora, Figurinos e Direção de Hélcio Fernandes.

Data/Hora: Terça 27/03/2012 20:30

Local: Teatro do COP

Endereço: Alm. Barroso, 2540

Programação do Dia Internacional do Teatro

No dia 27 de março, no Brasil e em todo o mundo, comemoramos o Dia Mundial do Teatro. Espetáculos teatrais, encontros e eventos celebram essa arte, ressaltando seu significado e sua importância. O Dia Mundial do Teatro foi criado, em 1961. pelo Instituto Internacional de Teatro, ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

DIA INTERNAC­IONAL DO TEATRO TERÁ COMEMORAÇÃO EM PELOTAS

Na próxima terça, dia 27, Pelotas vai contar com vasta programação teatral. O Curso de Teatro – Licenciatura da UFPel comemora esta data tomando as ruas: a universidade entende que a promoção de cultura junto à comunidade deve acontecer mediante a atuação não limitada aos palcos e também compromissada com a mobilização da sociedade em que se insere. Ocorrerão aulas abertas e intervenções artísticas por toda cidade, simultaneamente, oficinas na AABB e no DCE, além dos espetáculos no Teatro do Cop. Acesso livre para todos que forem prestigiar seus artistas, em qualquer atração. A festa ainda se estende no fim de semana seguinte. É só chegar e participar!

Confira tudo que vai rolar a seguir :­

9h: Oficina - Introdução ao mimo-corporal
Com: Murilo Furlan e Fernanda Schindel
Onde: AABB - Vagas: 15

10h: Teatro Infantil – Eu Chovo, Tu Choves, Ele chove
Direção: Lidia Rosenhein e Nina Moreira
Onde: Teatro do COP

10h30: Oficina – Iniciação em dança-teatro : improvisação e expressão corporal
Com: João Ieffet
Onde: AABB - Vagas: 15

10h30: Improvisação Teatral
Com: Moira Stein e Francesco Dávila
Onde: DCE - Vagas: 10

12h: Intervenção na Praça – Desfecho da oficina Improvisação Teatral

14h: Processo criativo e modos de compor
Com: Núcleo de dança-teatro Tatá
Onde: DCE - Vagas: 10

14h: Maquiagem Cênica
Com: Sirlei Karczeski e Luciano Zero
Onde: AABB - Vagas: 10

15h: Aula Aberta
Com: GATU
Onde: Pç. Pedro Osório

17h: Enfim só
Com: Ingrid Duarte
Onde: Em frente Theatro Guarany

17h: Me Gritarón Negra
Com: Thalita Ferreira
Onde: Largo do Mercado

17h: Aula aberta
Com: Maria Amélia
Onde: Em frente Theatro Guarany

17h: Turma de Interpretação Teatral
Com: Moira Stein
Onde: Rodoviária

17h: Ente Querido
Onde: Calçadão

17h: Trupe Mambembe
Com: Paulo Gaiger
Onde: Calçadão

18h: Concentração no Sete de Abril*
18h30: Intervenção Coletiva

20h: Cinderela, a Deusa da Paixão
Direção: João Ieffet
Onde: Teatro do Cop

20h30: Uma Carta para Camile Claudel
Direção: Hélcio Fernandes
Onde: Teatro do Cop
21h: O Príncipe Encantado
Onde: Teatro do Cop


Sábado 31/03

17h: Teatro Infantil – A Sopa de Pedra
Com: Grupo Luz e Ribalta (SP)
Texto: Tatiana Belinky
Onde: Teatro do COP **
Quanto: R$ 5,00

20h: O cárcere da alma feminina
Direção: Maicon Barbosa
Onde: Teatro do Cop

* Existem três linhas de intervenções urbanas inicialmente:

1ª. Vários grupos, cias, trupes e mambembes espalhados pela Praça Coronel Pedro Osório, Calçadão, Largo do Mercado Público, Rodoviária, etc; colocarão em prática suas propostas cênicas, mas ao fim destas buscarão um único lugar para se apresentar, o Theatro Sete de Abril.

2ª. A habitual fila na frente do Theatro Sete de Abril se forma, encabeçada pelo esqueleto (utilizado nas aulas de anatomia). Gente chique, bem vestida, mas empoeirada, caquética, cacatônica de tanto esperar a abertura do mesmo.

3ª. Encarregados da limpeza da fachada do Theatro Sete de Abril, assim como das pessoas que esperam na fila praticamente mumificadas.

**Excepcionalmente esta atração será cobrada, mas ainda assim a preço popular.

Oficinas de Teatro em Cajapió – Ações do Rondon

A oficina de teatro na cidade de Cajapió teve por objetivo fundar um grupo de teatro na cidade, foram 10 encontros e a finalização das oficinas culminou com duas apresentações na festa de encerramento do Projeto Rondon na cidade. Eles apresentaram as esquetes “As quebradeiras de coco” e “Anjos de amarelo”, ao todo participaram 30 pessoas, incluindo crianças, adolescentes e adultos.

Uma turma bastante eclética, infelizmente com apenas 10 encontros eles, aprenderam o básico sobre teatro, trabalhei muito com jogos teatrais e improvisações e reservei uma aula sobre a história do teatro.

Nesses 10 dias de aula consegui perceber o potencial e o talento que essas pessoas tem, que muitas vezes estão escondidos e basta apenas uma oportunidade para eles demonstrarem seus dons.

Oficinas de jogos teatrais e dança para professores na Zona Rural de Cajapió - Ações do Projeto Rondon

A oficina de jogos teatrais e dança para professores teve por objetivo passar a esses educadores alguns jogos teatrais e de dança para eles utilizarem com seus alunos na sala de aula para deixar o conteúdo mais interessante e prender a atenção dos alunos de uma forma lúdica.

Nos dois dias de encontro participaram em torno de 30 pessoas, mas nem todos eram professores. A receptividade com os jogos foi muito boa, os professores gostaram, pois disseram que iriam utilizar nas suas aulas e aplicar nos conteúdos. E aqueles que não eram professores acharam legal para passar a seus filhos, sobrinhos e netos. A troca com os professores sempre é muito positiva.

Como ponto negativo acredito que foi o número de inscritos, pois perde a qualidade da oficina com muita gente.

O público era bastante eclético, tinham poucos professores e a oficina era voltada para eles, acredito que muitos não entenderam a proposta da oficina.

Prosseguem as ações em Cajapió no Maranhão dentro do Projeto Rondon

Os rondonistas da Universidade Federal de Pelotas e do Centro Universitário São Camilo – CUSC (SP), coordenados pelos professores Suzana Lanzetta e Alexandra Dias (UFPel), Válter Costa e Luciana Sartori (CUSC), estão na cidade de Cajapió no Maranhão desde o dia 22 de janeiro desenvolvendo atividades nas áreas da saúde, educação, turismo, meio ambiente, direito e justiça social, cultura e desenvolvimento econômico.

Após uma semana na Zona Urbana da cidade, as atividades agora estão ocorrendo na Escola Denizard Almeida e Silva no povoado Boa Esperança, Zona Rural do município, onde encontram-se cerca de 70% da população. As oficinas estão alcançando um número excelente de participações, que em alguns casos chegam a 70 participantes por cada oficina.

Também estão sendo realizadas visitas à região para alcançar a população que se encontra em área de difícil acesso à escola. Os povoados “Posto Seleção” e “Picadas” receberam a visita do Projeto nesta terça-feira, dia 30 de Janeiro. Conforme o estudante Everton Lessa (História/UFPel) “além de valorizar a auto-estima dos moradores, também é uma forma de estimular a identidade e cultura negra no município, pois estes povoados buscam informação para se tornarem comunidades Quilombolas”.

A CUSC também está realizando atividades extras devido à demanda pelas oficinas na área de saúde que surgiu no decorrer da Operação em Cajapió. As oficinas de “Hanseníase e Tuberculose” e “Diluição de Medicamentos em Ambientes Hospitalares” estão ocorrendo na escola Deusdeth Cortêz Vieira da Silva e são ministradas pelos estudantes Kássia Vidal (Enfermagem/CUSC), Cristiane Marcantonio (Enfermagem/CUSC), Carolina Pinto (Nutrição/ CUSC), Mônica Dias (Biologia/ CUSC), Professor Válter Costa (Farmácia/CUSC) que contam com o auxílio dos estudantes Marcelo Messias, Elvis Pereira (Fisioterapia/CUSC) e Bluette Marques (Farmácia/CUSC).

Apesar da estudante Marina Camargo (Nutrição/CUSC) ter que voltar para São Paulo no início das atividades devido a um problema de saúde, a equipe não desanimou e continuou trabalhando e seguindo o cronograma previsto. Marina encontra-se melhor e torce pelo sucesso do projeto em Cajapió.

Os rondonistas Marcelo Cigales (Ciências Sociais/UFPel), Emília Wendt (Biologia/UFPel) e Anderson Gauer (Agronômia/UFPel) também estiveram visitando a Colônia de Pescadores Z-45 de Cajapió com o intuíto de auxiliar na criação de uma Cooperativa de comercialização do pescado, visando assim, o desenvolvimento econômico e social da comunidade local.

Para o encerramento das atividades está sendo organizado um evento que contará com a participação da população envolvida com as atividades do Rondon no município. Os rondonistas Rita Gabriela Araújo Carvalho (Turismo/UFPel), Maicon Barbosa (Teatro/UFPel), Mônica Borba (Dança/UFPel), Ana Cristina Glusevics (Geografia/UFPel) e Mônica Dias estão trabalhando em conjunto com o secretário da Cultura do município para a realização do evento que ocorrerá nesta quinta-feira dia 02 de fevereiro. Entre as principais atrações previstas para a festa, estão o “Bumba Meu Boi”, dança típica maranhense e o “Tambor de Criola” Patrimônio Imaterial do Brasil.

Rondon 2012 - Operação Pai Francisco Cajapió MA

No dia 23 de janeiro de 2012, a equipe do Rondon da Operação Pai Francisco, composta pelas Instituições de Ensino Superior – IES, Centro Universitário São Camilo (São Paulo) e Universidade Federal de Pelotas (Rio Grande do Sul), deram início as oficinas no munícipio de Cajapió no Estado de Maranhão. Os eixos norteadores para o desenvolvimento das atividades estão voltados para a saúde, educação, turismo, direito e justiça social, cultura e desenvolvimento econômico. Neste primeiro dia foram realizadas as inscrições, e as oficinas envolveram um público de 159 participantes somente na zona urbana, o calendário das atividades ainda prevê um período de oficinas na zona rural onde encontram-se a maior parte da população do município. O contato da comunidade cajapioense com os rondonistas está sendo intenso e proveitoso, vários moradores relatam o retorno do projeto rondon à Cajapió, que esteve na cidade no final da década de 1970. Tanto os rondonistas como a comunidade estão engajados e com muitas expectativas para o desenvolvimento da Operação.