terça-feira, 23 de agosto de 2011

Renato Russo - Força sempre!

É tão estranho, os bons morrem jovens.


        Foi numa tarde do dia 11 de outubro de 1996 que a voz de um grande poeta e um dos maiores cantores do século, se calou para sempre.
      Renato Manfredini Junior gostava de fantasiar que fazia parte de uma banda de rock imaginária chamada 47th Street Band, na pele do fictício Eric Russel, de quebra quis homenagear o iluminista suíço Jean – Jacques Rousseau, o filósofo inglês Bertrand Russel e o pintor francês Henri Rousseau. Tornou-se Renato Russo. Despontou para o sucesso em Brasília. Foi professor de inglês, criou em 1978 o Aborto Elétrico, grupo influenciado pelo punk rock inglês. Em 1982, saiu do Aborto e montou o Legião Urbana. E não demorou muito para se tornar um mito do rock nacional. Suas letras sempre atuais, falam de coisas que qualquer pessoa gostaria de falar e que ele com a sua coragem e personalidade marcante traduziu nas suas músicas.
      A minha paixão por esse poeta aconteceu após a sua morte, no ano de 1999, estava assistindo um programa da rede globo chamado “Linha direta” na casa da minha avó, esse programa era famoso por mostrar crimes bárbaros que aconteciam e estavam sem serem solucionados ainda. O programa mostrou o brutal assassinato de um jovem que era fã de Renato Russo e foi enterrado ao som da música “Pais e filhos”, um programa belíssimo que fez me emocionar muito. Nasceu então desde esse dia uma paixão inexplicável por esse grandioso poeta.
       As suas músicas sempre acalentaram a minha alma e eu as procuro ouvir nos momentos em que estou precisando de uma palavra amiga.
    A sua coragem e a sua personalidade marcante me inspiram a ser uma pessoa forte, Renato não teve medo de assumir a sua rebeldia, a raiva, a homossexualidade, a depressão, e as drogas, enfrentou a sua doença com maestria e quando viu que não dava mais decidiu ir para um lugar melhor, um lugar que concerteza seria melhor  que esse no qual vivemos.
     "Empunhou apaixonadamente todas as bandeiras da sua geração, mas tremeu na hora de enfrentar a tempestade."


Maicon Barbosa

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