Sexta-feira dia 22 de maio de 2009, comprei meu ingresso para assistir o espetáculo “Doce Deleite” comédia teatral sobre os bastidores do teatro com os globais Reynaldo Gianecchini e Camila Morgado sob a direção de Marília Pêra.
Foi uma correria até eu conseguir comprar esse ingresso, pois eu até então não tinha feito minha carteirinha estudantil para poder pagar meia entrada, o valor do ingresso achei totalmente fora da realidade da nossa cidade, R$ 60,00, parece-me que o valor exorbitante é para se ter um público seletivo,ou seja,espetáculo para a burguesia.
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Montagem dirigida por Marília Pêra |
Sábado dia 23 de maio de 2009, seguindo os conselhos da “bilheteira” cheguei ao teatro meia hora mais cedo e logo vi que não tinha adiantado muito, pois a fila já chegava ao Caxeiral e daí reparei que minha observação acerca da valorização do ingresso estava correto, realmente o público era selecionado. As pessoas pareciam que estavam indo a uma ópera e não a um espetáculo teatral. E o mais engraçado nem era o “figurino”, era observar a “excitação” das pessoas em ver o Gianechinni.
Na fila fiz outra observação, vi que a grande maioria daquelas pessoas não estavam ali para assistirem a uma peça teatral e sim para verem um artista.
Estava ali para ali conhecer o trabalho teatral dos dois atores globais, pois na televisão estou acostumado a vê-los, porém no teatro ainda não. Gosto muito da atriz Camila Morgado e minha curiosidade justamente era em vê-la fazendo comédia, até então nunca tinha feito, era considerada uma atriz dramática.

O cenário e a iluminação eram de excelente qualidade. Como eram várias esquetes o cenário movimentava-se com a ajuda de dois divertidos contra-regras que os ajudavam também na troca de figurinos, tudo visível aos olhos da platéia.
As mulheres deleitavam-se em cada troca de figurino do ator, o que tornava o espetáculo ainda mais engraçado.
Concluo que foi importante ter assistido a peça ”Doce Deleite” com os dois atores globais, para verificar que são atores normais que erram e acertam como nós meros estudantes de teatro.
E sendo nós estudantes de teatro não podemos nos prender a preconceitos contra ”tipos de teatro”, temos que deixá-los de lado e assistir a todos.
Maicon Barbosa
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